
Elaisa Elaisa
Elaisa elaisa
Cantora, deu voz ao hino da campanha
Com um jeito terno de entoar palavras, já cantou com quase todos os monstros sagrados da música portuguesa, angolana e cabo verdiana, de onde destacamos Don Kikas, Bonga, Tito Paris e Paulo Flores entre muitos (tantos!) outros.
Adora o palco e não vive sem a música numa carreira que se divide entre o backing vocal e projectos próprios de Hip Hop, Soul, R&B e Kizomba.
Para a ver feliz?
Basta um microfone e um acorde e ela lá vai, nas tonalidades quentes de África, num improviso melódico desconcertante por ser mágico e generoso , alma na voz dá-lhe a versatilidade que lhe permite ir do rap à kizomba.
É assim a Elaisa Elaisa, mil vozes num só corpo.
Como surge esta doença?
Porquê?
Todas as características do nosso corpo são feitas por informações que recebemos dos nossos pais por meio dos genes, que vêm no espermatozoide do pai e no óvulo da mãe. Os genes determinam nas pessoas, a cor dos olhos, dos cabelos, da pele, a altura, etc.
Com a hemoglobina acontece o mesmo e o tipo de hemoglobina que recebemos dos nossos pais vai determinar se temos anemia falciforme, se temos o traço falciforme ou se não temos qualquer relação com a doença.
A hemoglobina pode ser de tipo AA, AS ou SS. A maioria das pessoas tem a hemoglobina de tipo AA, ou seja, recebeu do pai e da mão o gene de hemoglobina “normal” e não tem qualquer relação com a doença. Se receber, quer do pai quer da mãe o gene S, então é doente falciforme (SS). Se receber o gene A de um deles e o gene S do outro, dizemos que tem traço falciforme (AS), ou seja, é portador do gene mas não sofre da doença.
No quadro seguinte resumimos as possibilidades de transmitir a doença aos filhos.
TABELA DE POSSIBILIDADES DE TRANSMITIR A DOENÇA |
||
PROGENITOR 1 | PROGENITOR 2 | OS FILHOS PODEM SER |
AA | AA | AA |
AA | AS | AA ou AS |
AA | SS | AS |
AS | AS | AA ou AS ou SS |
AS | SS | AS ou SS |
SS | SS | SS |
Legenda
AA – Indivíduo saudável. Não tem a doença nem é portador do Traço Falciforme
AS – Indivíduo Portador do Traço Falciforme. Não tem a doença mas tem o gene e pode transmiti-lo aos seus filhos
SS – Indivíduo com anemia falciforme
Quem tem hemoglobina AS não sofre da doença. Nunca teve sintomas e por esse motivo, a maioria das pessoas nesta situação nunca fez testes e não sabe que é portador do gene S e que o pode transmitir aos seus filhos. Por isso é muito importante que os jovens casais façam o teste antes da gravidez.
Mas o que é o traço falciforme?
Ter Traço Falciforme significa ter hemoglobina AS - Acontece quando a pessoa recebe somente um gene com a mutação, seja do pai ou da mãe e o outro gene sem a mutação. O portador de traço falciforme não tem a doença e não precisa de tratamento especializado.
Deve estar consciente da sua condição e bem informado sobre isso sabendo que, se tiver filhos com outro portador de traço falciforme, corre o risco de gerar uma criança com anemia falciforme.
Na imagem seguinte podemos ver o que pode acontecer quando pai e mãe têm traço falciforme (hemoglobina AS).
Se este casal tiver filhos, as crianças podem nascer saudáveis, com traço falciforme ou com anemia falciforme. mas, nada garante que o primeiro seja saudável, ou que o último seja doente. São apenas probabilidades e não há qualquer garantia.
Documentaçao
Repositório Técnico
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TÍTULO |
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Complicações cardiopulmonares das doenças falciformes | 53 Kb | |
Alterações Cardiovasculares na Anemia Falciforme | 41 Kb | |
An Examination of Differences in Intra-Personal Resources, Self-Care Management, and Health Outcomes in Older and Younger Adults with Sickle Cell Disease |
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Comparação entre métodos laboratoriais de diagnóstico de Doenças Falciformes | 631 Kb | |
SCREENING AND COUNSELLING FOR SICKLE CELL DISORDERS AND THALASSAEMIA: THE EXPERIENCE OF PARENTS AND HEALTH PROFESSIONALS |
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Quality of life of female caregivers of children with sickle cell disease: a survey | 156 Kb |
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Úlcera de membros inferiores na anemia falciforme | 33 Kb | |
Anemia falciforme e infecções | 172 Kb | |
A prospective newborn screening and treatment program for sickle cell anemia in Luanda, Angola | 229 Kb | |
The 3rd Symposium of Sickle Cell Disease Research Network of Central Africa | 102 Kb | |
Assistência de enfermagem na doença falciforme nos serviços de atenção básica |
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Intervenções de enfermagem durante crises álgicas em portadores de Anemia Falciforme | 45 Kb |